domingo, 25 de abril de 2010

ti rim rim rim


Ti rim rim rim

Perguntei ao mágico ...
onde está a felicidade?
Respondeu-me ele....
Na ponta da varinha
Felicidade é assim
Quando se quer
Só dar três batidinhas
Ela aparece toda coelhuda.

Violetta

Amuo


Amuo

Coração choroso
um amor sofrido...
meu pensar
no teu sorriso
diluído nesta chuva

Violetta

Ida


Ida

Caminho na calçada
Passadas me levam
A ti....
Desviando dos carros
Buzinas não me distraem
Sigo firme até teu estar
Só paro para o espelho
Meu querer refletido
O batom borrado
Desvario meu
Correr até o teu....

Violetta

Ruídos


Ruídos


Padeço em ver o que não quero ...
Sofro em sentir o que não devo
Choro a dor que não preciso
Deve ser tristeza....
Solidão....
Ou falta de amor....
Carinho talvez....
Amanhã o Sol virá
E a Lua chegará
Então a saudade deste padecer irá
Na melodia dos grilos,sapos e corujas

Violetta

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Acústico


Acústico

o tamborilar
do meu querer
no imaginário
do teu coração.....

Violetta

domingo, 18 de abril de 2010

Contato


Contato

Vassoreiano partículas de um triste estar
Cantarolo uma oração celta
Desperto Abellio...aroma de maçã
Alegria vem me visitar
Abre-se o Céu,arco-íris por fim
E ao fundo, um gnomo me acena
Demorou ein!!!!

Violetta

Remorso


Remorso

o semblente do remorso refletido na lágrima deslizada
pobre alma perturbada ...
ninguém sente suas dores
ninguém sabe o caos que lhe atormenta
somente o espelho testemunha sua sofreguidão
se vai tarde a remissão....
em breve virá a denúncia de sua imprudência....
pobre criatura
na próxima, talvez silencie suas mágoas....

Violetta

Voares


Voares

Meu pensamento é como andorinha....
Voa voa levando desventuras minhas
Pousa delicadamente num fio
Cantarolando esta doce loucura....
De ser única .

Violetta

Picante


Picante



Quando crescer quero ser como a pimenta
Provocando a todos um bem estar,endorfinando corações
Nos lábios alheios um picante e saboroso acarinhar
Cicatrizando feridas antigas ,
rejuvenescendo olhares adormecidos
alterando o óxido dos corações feridos.

Violetta

Pecaminosa


Pecaminosa


Nos lábios um sabor acerejado de arrebatamento
A imagem espelhada de uma alma aprisionada
Algemas lhe conduzem ao seu amo
Uma paixão avassaladora
Uma mulher desesperada
Apronta-se!
Apruma-se!
Esvai-se!
Coração desperto
Atingido pela seteira cupidez
Ó pobre criatura!
Entrega-se abanegada aquele que lhe tem nas mãos
sua pureza imutável.

Violetta

sábado, 10 de abril de 2010

Bilhetinho

Reflexão


Reflexão

Ás vezes mesquinhez vem me assaltar
Outras a hombridade me invade
Neste viver ambíguo me atravanco
Tropeçando em ilegalidades
Apoio-me nas fatalidades
Um viver atrapalhado
Mas quem não o vive....
Só os que não possuem a emoção
De poetizar

Violetta

Resquício


Resquício

Da minha janela vejo um pássaro
O pássaro me vê na janela minha
Olhares refletidos no radioso dia
Reluzindo plenamente este encontro
Vi nele a pureza da existência
Ele, viu o restinho de esperança minha......

Violetta

Desejo


Desejo

No papel um rabisco
Garatuja disforme
Loucura minha
Meu querer
Meu sofrer
Fascínio meu
Violetta

Preparo


Preparo

Quando o inverno chegar...
que será numa noite fria
Estarei aguardando com um aromante café
Acompanhada de um confartável livro
E quando o ar gélido me acordar
Estarás aqui
Invernado em meu corpo
Não te iludas
O outono devaneiou-me
O inverno lucidou-te
Sonho meu....

Violetta

Rascunhito


Rascunhito

Levemente ele se faz....o meu amor
Flutuando ao sabor do céu....puro pensamento
Rodopia entre nuvens....sorriso meu
Brincando nas espumas oceânicas....olhar meu
Desliza no verdejante dos campos....beijo que te dou
Reflete nos cantos passaris...teu nome
Maravilhosamente diluí-se neste poemito......por ti....
Paixão minha...
Violetta

Graça


Graça

Na douradez do Sol
Reflete a ventura de um anseio
Nas brancas dunas
Um cavalgar certeiro
Se vai aventureira alma
Tendo o azul por testemunha
De um querer eterno
Na maciez arenosa
Que se abre maravilhosamente...

Violetta

Novamente


Novamente


O meu coração repassa a saudade
Num deslize de dor vai afastando dolorida visão
Na noite densa já não lembra teu nome
limpando assim meu desamor
entoa um novo feliz...
Quem sabe num frenesi
A saudade evaporou
Um novo querer palpita agora
Uma sensação gostosa aconchegou-se em meu leito
Na canção noturna um calor se faz
Meu coração batendo num compasso sereno
Aguardando o amanhecer trazendo consigo um aroma
De amar novamente.

Violetta