sábado, 25 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cântico das Criaturas





Cântico das Criaturas

(São Francisco de Assis)



Louvado seja Deus na natureza,

Mãe gloriosa e bela da Beleza,

E com todas as suas criaturas;

Pelo irmão Sol, o mais bondoso
E glorioso irmão pelas alturas,
O verdadeiro, o belo, que ilumina
Criando a pura glória - a luz do dia!




Louvado seja pelas irmãs Estrelas,


Pela irmã Lua que derrama o luar,

Belas, claras irmãs silenciosas
E luminosas, suspensas no ar.


Louvado seja pela irmã Nuvem que há-de
Dar-nos a fina chuva que consola;





Pelo Céu azul e pela Tempestade

Pelo irmão Vento, que rebrama e rola.
Louvado seja pela preciosa,
Bondosa água, irmã útil e bela,
Que brota humilde.
É casta e se oferece
A todo o que apetece o gosto dela.
Louvado seja pela maravilha
Que rebrilha no Lume, o irmão ardente,
Tão forte, que amanhece a noite escura,
E tão amável, que alumia a gente.
Louvado seja pelos seus amores,

Pela irmã madre Terra e seus primores,
Que nos ampara e oferta seus produtos,
Árvores, frutos, ervas, pão e flores.
Louvado seja pelos que passaram
Os tormentos do mundo dolorosos,
E, contentes, sorrindo, perdoaram;
Pela alegria dos que trabalham,
Pela morte serena dos bondosos.
Louvado seja Deus na mãe querida,

A natureza que fez bela e forte:
Louvado seja pela irmã Vida
Louvado seja pela irmã Morte.
Amém



Fonte:http://poemas-e-mensagens.blogspot.com/2007/02/cntico-das-criaturas-so-francisco-de.html

Primavera...


Primavera.....

Trazendo o aroma da Terra
mãe Terra que palpita
sangrando nossas malvadezas
mãe Terra chorando
nossos acúmulos
mãe Natureza
deslocando nossas crueldades
repondo em cada fissura
sua seiva,saisminerais,microorganismos
curando nossas desfeitas
Primavera florindo
a Terra
colorindo a mãe
nossa de Cada dia.......


Violetta

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meu voto


Meu voto...


Vontade cá tenho
De exercer
Meu votar
Uma necessidade
Em meu coração se faz
Contudo
Este meu voto
Poderá
Não acomodar
Felizmente
Possibilitar
A mudança maior
Que há muito
Meu País grita
Porém gradualmente
Meu candidato(a)
Organizará em meio
A balbúrdia
De um comodismo
De poucos
Um novo pensar
Precisamente
Certeiro
Próspero
zeloso
Meu voto o fará
Com o Tempo
Meu povo
Mais junto
Pleno
Brasileiro.....

Violetta

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Poetando






Poetando.....

poetando a rotina
vou desvencilhando-a
entre dizeres e pensares
deslizo em meio a balbúrdia
hum que de mesmice
um que de peraltice
de repente um olhar
sorridente a me espreitar...
minha essência... no espelho
dizendo-me
vem.......


Violetta

Conversação





Conversação

Como é triste a solidão
Esta de se estar na multidão
Feliz a solicitude
Esta de se estar com Deus
Obrigada meu bem querer
Assim afasto-me destes
E me aconchego a Ti
Doidivanamente
À esta doce loucura
Tornando-me sábia
Assim seleciono
Resolvo este factual
Tão corriqueiro
Deste moderno mundo
Solitário de Ti......

Violetta

Corruptela





Corruptela


somos corruptíveis
vendemos nossos sonhos
por mazelas
corrompendo alegrias alheias
por querelas
extremos sorrisos dissolvemos
porém não obtemos o sucesso
o efêmero de nossas ardilosas
esvai-se no acordar do dia
pois o Sol surge explêndido
bem dizendo a todos
corrompam-se a Vida.......

Violetta

terça-feira, 14 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Poeblema








Poeblema

O problema do poeta é o escrever
assim ele desperta
nos que são céticos
a poesia que lhes habita
nos côncavos encobertos
pela acomodada mediocridade
a arma dos poetas
é o lirismo
qual flecha certeira
no coração dos distraídos
por isto
muitos melindram
alguns cantarolam
outros tornam-se
apaixonados deste fazer-se
poetante.......


Violetta

Sentido


Sentido

Intensidade é o meu nome
provocante o meu insulto
a esta revoltante monotonia
do sempre buscar o que deveras
se extinguiu no espaço das horas
vou cutucar tua comportada mente
deixar-te estranha e por vez alterada
assim poderás sentir
a vida no exato sentido
sem o disparar dos minutos
corriqueira alma errante

Violetta

sábado, 11 de setembro de 2010

Visita


Visita

Hoje pela manhã recebi uma visita
Surpresa com a chegada
Percebi que nada lhe tinha a oferecer
Envergonhada fiquei ali parada
Enquanto ela em sua beleza me espiava
Tão bela,a gorjeiar em minha cozinha
Batia as asinhas e voava leve pela sala
Foi a todo canto de minha casa
Como se a cada um pousasse uma benção
Hoje pela manhã recebi este presente
Uma pequenina carochinha cinzenta
Fazendo barulhinho em minha casa
Agradeci a natureza e pedi a benção
Por me fazer sensível a este momento

Violetta

Incertezas




Incertezas.....

finjo que nada sei
e desconheço o que nada existe
nesta confusão de seres
crio o que será
concerteza um dia
a incerteza dos que tudo
sabem......


Violetta

Vontade



"Foto retirada do Google.Um amor..... não é?"


Vontade

Uma vontade danada
de fazer um nada
que me traga um tudo
e um pouco do sempre
que todo dia desponta
e depois desaponta
mas enfim é a roda que gira e gira
e no girar desta lida
me acabo novamente
com esta vontade latente...

Violetta

Solamente





Solamente

Sou uma fada que quer muito
fazer você rir
porém seu sorriso
torna-se emburro
me deixa triste
pois ao me perceberes
bruxa me denominas
até as bruxas são sorridentes
acompanhadas dos corvos
enfeitiçam toda gente
mas você continua fechado
este sorriso escondido
então me trasnformo
em pássaro
pousando em teu ombro
cochichando-te
solamente uma fada.......

Violetta

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Notívaga





Notívaga


insôniante
perambulo
pelo teu olhar
vago
na carne dos
teus lábios
sorvendo-te
a madrugada
o corpo moreno
centelha
no radiar do dia.....


Violetta

Seresta





Seresta


Errante seresteiro
a cada vilarejo
entoa amores certeiros
bardo cantarolante
acorda as moças serenas
assanha as velhas mexeriqueiras
incita rumores modantes
melodioso violeiro
nas noites luminosas
enfeitiça de amores
os céticos ouvidores
desabusadamente
espalha o lírico lundu
apaixonante por tabernas e casarios
magnífico trovador
insinuando na noite
melodia cativante

Violetta

Consumação





Consumação

minto
roubo
zombo
do meu tolo coração
insistente
do parco amor que me
negas
renegas
e relegas
tempo demais
peregrino
por desertos
do teu estar
minto
roubo
zombo
feito ateu
do meu
sofrer
sobre o divino
malogro teu

Violetta

Passarinhando


Passarinhando

gorjeio
a poetante
que me consome
dia e noite
inverno ou verão
voo delineando
o canto poeta
da minha saudade
na calmaria da ventania
do meu pranto
no trovão da tormenta
De meu pensar
voo ligeiro
buscando o pouso
do meu querer
carente do teu ninho.....

Violetta

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Refletindo






Refletindo

O problema dos outros
É justamente
Achar que os outros
É que são os problemas
Por isto
Deus criou
A música,a literatura
e as Artes
o resto é doidice
das mesmices......

Violetta

Canção de Ninar





Canção de ninar

Nana nenezinho
Pois a bruxa
Cantarola
Despertando
Os elfos
Lançando o feitiço
De ao cresceres
Tornar-te
luminosamente
Insano
Inquietante
No teu versejar
Delirante no teu
Lírico olhar......


Violetta

O violino





O Violino toca

Acorda
E convida
A sairmos
Do telhado
Do quarto
Do sótão
O violino
Incita
A bailarmos
Rodopiarmos
Saltitarmos
Tal qual
Grilos
Louvadeuses
E outras
Murissocas
A cantarolar
A bela melodia
Entoada pelas notas
Musicais da Vida

Violetta

Fábula





Fábula

No breu da noite
A Lua resolveu
Adormecer
No mundo escurecido
Demônios e Diabinhos
Surgiram fazendo
Rumores
E horrores
A Lua despertante
Pincelou estrelas
Cada uma
Tamanhos e
Brilhos
Ofuscando
Os profanos
Cingindo pois sim
de azul os sonhos
Dos anjos aqui
Chamados humanos......

Violetta

Doces Segundos





Doces segundos

O olhar intenso
De um bonito
Rapaz
Na parada do ônibus
Segundos perpetuados
Meu sorriso
pirimpilante foi-se
Entre o seu subir
E o meu partir......


Violetta

Dúvida





Dúvida

Cresce minha ignorância
será a idade
ou apenas esta vontade
de descobrir o impossível
dentro deste imenso mar
de oportunidades
que revira a segurança
de quem pensa que
tudo é apenas uma questão
de meras escolhas
o infinito é surpreendente
qual sorriso de criança....

Violetta

O Pouso Poético





O pouso poético

A poesia visita-me
Qual pássaro vespertino
De repente pousa expressante
Cantarola pensares,aromas e dores
Então alça vôo
Um tempo a retornar
Dá-me uma dor saudosa
Anoitece e minha janela aguarda
Amanheço olheiras
Um nada apenas...
Ah! Ave egoísta!
Quando retornas?
Quero teus ditos
Pois necessito
Sussurrar aos ouvidos
De quem muito quero
Só assim saberá ele
Por meio do teu gorjeio
O quanto peno

Violetta